Escrevinhando..
Chico me deu um desses amores que ele canta. Me fez Maria, Rita e Geni. Me fez inteira de fracassos, dores e tristezas para então me reconstruir em nome do amor. Caetano me deu a paz encomendada em suas rimas, axé axé odara, e o trem da vida passa sem hora pra voltar, trazendo a Gadu a mágica de perceber que se deixar estar: vigora. Aninha me fez forte, munida de silêncios e graves estrondosos fez-me ver que ninguém vai dizer que é complicado deixar o amor acontecer, que devemos nos perder no balanço das horas, junto com Bethania, sentindo a força estranha do ar. Marcelo e Mallu, me deram a certeza que caberá ao amor o que há de vir, e o destino não é nada mais do que abrir a porta do quarto. O mundo é bem maior que o teu quarto! De piegas in piegas, a música transcende os porões da alma, fazendo-nos perceber que ela é tocável, passível de sentir, passível de doer, ranger e sangrar as feridas adormecidas que a mente tratou de cicatrizar. Esse eterno jogo entre os sentidos, ouvir e sentir, sentir e lembrar, lembrar e gostar. Nada como uma boa música na vitrola, sinergia pura: "pra nós, todo o amor do mundo..."
Escrevo sobre o amor. E como não escreve-lo? Em seus tons, cores, sons, vivencia a vontade de sermos melhores, de sermos nós mesmos em abrangência mútua.
#unfinished
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