We're not broken, just bent (And we can learn to love again.)




Confiança é algo que não tem traço. É o rabisco profundo daquilo que do querer emana. Transborda, transpira no suor, exala no amor. Quando se apaga, ainda fica tal rabisco marcado, sem direção, buscando sentido no permanecer. Tento entender como tudo isso veio a acontecer, um certo turbilhão de monstros desprendendo-se dentro de minh'alma. Onde deixei meu escudo oras tão impenetrável? Onde perdi os olhos de vidraça, jato de areia, de onde tempos atrás não desprenderia uma só lágrima? Onde foi que ME perdi dentro do corpo dele? Quando foi que me tornei ele? Não saberia responder nem em mil anos, só sei que em tão pouco tempo, faz tanto tempo que eu o conheço... Faz nem um segundo que eu tenho o perdido dentro de mim e não sei se haverá linha suficiente para recolhê-lo do abismo que ele mesmo formou.

Entristeço-me apenas nos planos. Nas histórias. Na história. Que talvez seja a primeira de muitas, o primeiro despedaçar de tantos outros, a saudade das curvas da estrada que formamos para chegar ao castelo que estávamos começando a construir... Nada é em vão. Teia formada, presa garantida. Seria isso? Um jogo de poderes no qual o satisfazer pessoal construiria um alter-ego grande o suficiente para preencher seu próprio vazio?  Responda-te a ti mesmo. 


O corpo cansa, a alma padece. O coração tende a revigorar.  (And we can learn to love again. I hope so.)


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