Macarrónico!



E depois da tempestade, fez um sol que inundou a beira do rio onde se prostrava. Menina-mulher ergueu-se em chamas, dentro do caos daquela quimera. Exasperada, fez-se constante em angústias mundanas, dentre tantos bradoques destemidos, ouriçando-se por lados de cá. No colo ínfimo, encontra abrigo às perdições consentidas, ungidas da espera de poder ser, sem mais austeridade dos pátios arenosos de sua juventude. Hoje mesmo, ao despertar das profundezas inabitáveis dentro de si, no último gole do café amargo, urrou o nome daquela fiapa aos quatro ventos. Não mais voltou. Concedeu a procedência aos olhos agateados daquela pequenina, e do dia, fez-se noite, entrecortada por seus cabelos esvoaçados, de uma negridão destamanha. Orelhuda, preguiçosa, pespegou-se por haver-se afoita de todas as cores daquela infanta. Porém, noutra epifania dentro daqueles marfins ladinos, compadeceu-se da calma daquela alegoria em transe, e não mais deixou-se ausente de si, perante toda a liturgia que a desconfortava. Defrontou-se com montanhas, as quais escalou por sobre nevascas e extravasação de magma perpetuados. Oh, saudades de casa! Agora, construíra um templo, onde a má fé não faz morada. 

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