Sobre insegurança e um punhado de filmes

Você corre para longe e finge não se importar. As festas satisfazem seu ego mais do que a minha ausência, presente apenas na minha mente. Certa vez você me disse que gostava de fins de festa, que seus amigos eram a coisa mais importante e que sua mãe gostava de quando arranjava uma namorada, pois deixava os fins de festa para lá e os amigos viravam amigos do seu amor também. Em que patamar da sua vida eu estou? Me sinto inundando em saudades que sequer tenho certeza se sentes também. Me perco dentre aforismos, buscando palavras bonitas para lhe dizer à noite, bem como guardando cada detalhe de meu dia para lhe contar antes de dormir. Mas, você com suas noites e fins e amigos e eu com meus filmes e um travesseiro que guarda seu cheiro. Pois essa noite sonhei com você. Não me pergunte o que, só sei que estava lá e acordei com o coração apertado, pedindo você. Te contei que minha mão procura teu braço para me cobrir? Que meus ouvidos dançam ao som do teu bom dia recitado baixinho? Já devo ter lhe dito, mas não sei se você lembra. Lembra? Você é a coisa mais importante dentre as coisas mais importantes da minha vida. Você me liga, e eu relembro que sou a tua.


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