Cadê a minha cerveja?




Bastou um segundo e meia palavra, desviei o olhar e observei por sobre as cabeças batendo ao som de 'hey girl, preciso de você essa noite' mergulhando em todos os tipos fluorescentes de perdições alcóolicas: verdes, azuis, transparentes, vermelhas, geladas. Sal, limão e o frio desse inverno já não invadia mais. Pouco entendia o que acontecia, luzes piscando, galera gritando e tudo girava devagar. Eu me sento, peço mais uma bebida e cantarolo aquele rock que nós cantávamos e nos matávamos de rir depois. Olho em volta, tanta gente diferente que não há mais diferença alguma. Procuro você, tomo outro gole e lembro: Tudo vai, tudo bem. Que assim seja, amém.

Comentários

Postagens mais visitadas