Disseste tu que me lês.





Nestes últimos dias, minha cabeça deu um nó. Nó desses, que desfaz laços. Gritei aos quatro ventos,
 pretensões que acreditei jamais extinguir, porquanto, me vejo completamente nua de vontades além dos olhos pequenos daquela menina. Elucida minhas vontades, com descartes às minhas infantilidades, constrói pedestais aos meus anseios, e como se não bastasse, deixa meu corpo delineado em seu colchão. Pede pouco, sente muito. Vejo que minhas inconstâncias ainda vão redesenhar seus caminhos, mas enquanto espero, a faço minha, no instante do agora. Àqueles sentimentos, adormecidos, deixei minha prece mais bonita. Mas, o que posso eu reavivar se faz-se vivo um novo sentimento? Não distraia-se no abismo dos sentimentos, pequenina. Não afunde-se no meu mar, pois já sou maré viva, e afogarás-te. Apenas voe comigo, no pequeno balão que temos. Permita-te a sentir-me por inteiro, primeiro, antes do medo, antes da dor. 



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