Notas esparsas para o mês das chuvas

Impressionante nossa vulnerabilidade. Vulneráveis à vaidade, a escolha, ao amor inventado de todos os dias, vulneráveis a janela que se abre em preto e branco, nos trazendo demagogias em meio ao marketing comercial, vulneráveis a espera, ao tempo.. Vulneráveis a nós mesmos quando estamos sós. Somos vulneráveis e influenciáveis, pode haver coisa pior? Buscar um ideal de felicidade na vulnerabilidade do tempo, sendo influenciados por outras pessoas aparentemente em outra situação? Como diria o poeta: Nem sempre é so easy se viver...






Mas, basta um vento no rosto, beira-mar e encontramos o verdadeiro sentido de todas as nostalgias terrenas, descobrimos a felicidade in natura, a qual buscamos incessantemente dentre tabletes da alegria e consultas semanais.




Junho chegou, e com ele suas chuvas atormentadoras. Tentamos colorir os dias cinzas, mas como sempre, aquele que enxerga em preto e branco, não vê as cores da chuva. Disciplina na nova jornada, força para permanecer na empreitada e o principal: Café e o ócio criativo necessário para não sucumbir aos maus ventos!

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