aqueles tempos que passaram graças à nossa força.



Passei o domingo todo querendo bater de porta em porta, andando por vielas pra encontrar teu nome. Corri pra te ver mas você se foi.  Aí eu me abri com um cara estranho no bar, ele tinha um mau hálito terrível, mas ele já sentiu o que eu tô sentindo. É um vazio tão grande sabe, multiplicado pela saudade, um querer te encontrar sem querer agarrar tudo que vem junto contigo. Esse cara já teve uma história mal escrita, rabiscada em jornais e manchada por taças de vinho. Fui caminhar, sentir o frio que tem feito nesse começo de outono. Como a temperatura mudou, não é? Queria poder discutir essas coisas bobas contigo de novo, pedir ao tempo, tempo, pra cada vez mais as reconciliações perdurassem. Mas dessa vez não vai haver reconciliações. Dessa vez, como de outras mais, teu nome vai ficar subentendido nos meus contos, e nessas histórias sem fim. Já tua imagem, essa eu busco encontrar em algum outro olhar por aí. Algum que não me dê medo, algum que me traga aquela paz das quatro paredes do teu quarto. Não escrevo mais, não leio mais, a histeria+melancolia desses autores underground remontam nossa história, e essa biblioteca toda eu quero queimar. Quero deixar só teu sorriso, esse vai romper a barreira dos séculos do meu lado. Because you brighter more than anyone.

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