Sonha menina, sonha.



Perdi a conta de quantas vezes me perdi pensando em tudo que se perdeu. Perdi a conta de quantas vezes perdi o prumo por tentar entender o que não tem entendimento. E então parei de me perder e comecei a me encontrar dentro de cada sorriso que eu dava. Comecei a observar como as flores desabrochavam quando o sol as tocava. Percebi que o céu de tão azul parece o mar de quando eu era criança. Ouvi os pássaros, que de tanto cantarem, fazem a harmonia dos dias dessa primavera. Convidei os amigos mais próximos para aquele café de antigamente, que a falta de tempo não mais me permitia e me reencontrei nas palavras das pessoas que sempre me acalmaram. Estudei neurolinguística, metafísica e matemática, me perdi na gostosura do saber. Cheguei em casa leve, voei. O relógio despertou, acordei.

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