Desconexo.




A gente nem sabe direito como tudo acontece ou o porquê daquilo ter acontecido daquela forma. E de uns tempos pra cá, de bar em bar eu tento entender essas coisas bobas/bestas com meia dúzia de gatos pingados na sinuca. O sentido real é não fazer sentido, pois a gente gosta mesmo daquilo que não entende né? Uns se afastam: Eu sempre tive essa coisa de desvendar. De achar a vida engraçada em cada detalhe, e ter a certeza de que se aconteceu uma catástrofe, foi por algum motivo. Ontem mesmo eu divagava com uma colega sobre a nobreza do amor. Quer exemplo mais limpo? O amor. Em todas as suas formas, cores e sabores desvenda dia após dia coisas que nós não sabíamos sobre nós mesmos, iluminando túneis para chegarmos a caminhos seguros, de terra firme e como diria uma amiga: "Ficarmos de pé, mesmo não estando no chão". Hoje me poupo dos sentidos, e sinto. Paradoxo falho, confuso, não aplicável e muito menos definitivo, mas faz a gente aprender a não se enredar dentro de si. Se permitir. Se gostar. Se amar e amar quem tá por perto. Faz a gente tentar de tudo pra ver quem a gente ama sorrir (buscar os anéis de saturno e essas coisas  impossíveis e analogicamente lindas). Tenho me admirado com a guinada de gente que vi crescer. Gente que eu descobri, desvendei e agora virou mistério. Sei não, me despeço daquilo que atrasa, me dedico àquilo que me traz plenitude e se realmente importa, vai fazer parte do hoje. Como já faz.

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