Eu não tenho um barco, disse a árvore.





Foi suave. E aos poucos. Foi suave e aos poucos e diferente. Cheguei de mansinho, não sabia direito se ia pisar em uma areia movediça. Você me respondeu com um sorriso cheio de ternura. A felicidade começou a aparecer dentro de mim. Uma mistura de excitação, sonho, terror e ansiedade.

Pouco a pouco tomei conta de você. E era bom. Eu passava a madrugada acordada pensando no seu rosto. É tão boa a sensação de estar apaixonado. Deixa a gente fora de órbita. A vida parece uma grande ilusão. Tudo fica mágico. Intenso.

Seria lindo, se não fosse trágico.

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