O cerimonial das palavras desacertadas.




Ansiosa. Sou tão ansiosa que essa palavra definiria minhas ações, pensamentos e até meus momentos de calma: Vivo ansiosamente. Mas a triste realidade é que, infelizmente, aguardo por momentos -instantes- que possam elucidar todos estes planos loucos que guardo para mim. Espero por felicitações advindas de extremos, estes que certamente não se importam com o frio que faz no sul, com o frio que faz aqui dentro... Já tentei lutar contra a espera, mas espera é vontade de se ter aquilo que não se tem, e assim, estaria indo contra minha própria vontade, contra minha ânsia de perceber os sentidos ocultos dentro de cada espera infindável.
Hoje escrevo por linhas tortas aquilo que eu esperei alinhar, tanto tempo estarrecia em minha espera por cada passo teu. Acreditei, no fundo de minh'alma, que teus vinte e poucos anos de boy terminariam quando visse meu olhos, aliás, acreditei que você seria eternamente e incansavelmente meu. Esperas surreais que me trazem, além da ansiedade, um envelhecimento precoce. 10 anos ou mais, não saberia te dizer exatamente quanto tempo perdi de minha juventude, atrás de teus lindos cabelos brancos nascendo esparsos. Você nem ao menos sabe que escrevo pra você. Que escrevo sobre você, sobre nós e o resto do mundo que se apaga na tua presença. Esse curso que você fez, sobre como ser durão, eu passei três vezes, dear. Aí encontrei o amor...

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